Questões gramaticais:Nos exercícios abaixo, você deverá fazer a associação entre as frases e as legendas dadas. Faça com bastante cuidado.
Associe:
a) sujeito simples;
b) sujeito oculto;
c) sujeito inexistente;
d) sujeito composto;
e) sujeito indeterminado;
01) ( ) Ventou muito pela manhã.
02) ( ) Prenderam o bandido.
03) ( ) Conheces o valor de cada palavra?
04) ( ) Trabalha-se de dia, descansa-se à noite.
05) ( ) Conduzia Carlos os destinos do país.
06) ( ) Chovem bênçãos sobre a multidão.
07) ( ) Haverá seres vivos em outros mundos?
08) ( ) Existirão seres vivos em outros mundos?
09) ( ) Falaram tanto de você.
10) ( ) Falou-se tanto de você.
11) ( ) Alguém falou tanto de você.
12) ( ) Ela falou tanto de você.
13) ( ) Faz um calor insuportável.
14) ( ) Cai neve no meu coração.
15) ( ) Quebrou-se a vidraça.
16) ( ) Quebraram a vidraça.
17) ( ) Ouviu-se por toda a sala um oh! de decepção.
18) ( ) Aspirava-se a uma vida melhor naquela época.
19) ( ) Passará o céu e a terra...
20) ( ) Garantir-se-ão as liberdades individuais.
21) ( ) Conquistou-se uma boa posição social.
22) ( ) Admira-se a obra prima de A S. Galvão.
23) ( ) Meus filhos, não vos esqueçais de mim.
24) ( ) São dez horas no relógio da matriz.
25) ( ) Vai em dois anos ou pouco mais que ...
26) ( ) Deram dez horas no relógio da sala.
27) ( ) Deu dez horas o relógio da sala.
28) ( ) Basta de reclamações!
29) ( ) Basta uma única resposta.
30) ( ) "Diz que era uma vez quatro ladrões muitos sabidos..."(Apenas o sujeito da 1ªoração).
Texto: Falar errado - Lya Luft
Atividades – Ensino Médio – 2º e 3º ano (coloque o texto que você produzir num power point e deixe-o bem bonitinho... cheio de FLUFLU...
Leia o texto de Lya Luft e depois faça o que se pede:
Todo mundo fala errado?
Lya Luft
Frequentemente se ouve alguém afirmar, desamparado, que "todo mundo fala errado". Se apenas observarmos superficialmente, poderemos achar que a afirmação está correta. É verdade: ninguém ou quase ninguém fala "certo". Talvez devêssemos então indagar o que é falar "certo". A maioria das respostas será que é "falar como está nas gramáticas", isto é: todo mundo deveria usar, com naturalidade e freqüência, as formas mais sofisticadas da chamada língua-padrão. Nesse caso, diríamos aos amigos, aos filhos, aos empregados coisas como:
- Maria, viste meu filho na escola?
- Não, Teresa, Vê-lo-ei amanhã somente.
Ou ainda:
- Poderias dizer-me aonde irás esta noite?
- Dir-te-ei unicamente quando tiver regressado.
E ainda coisas deliciosas, como:
- Que pensais da cultura dos nossos universitários?
- Não vos posso dar essa resposta, porque seria demasiado desanimadora.
Ora, dirão os meus leitores, que linguajar mais horrível. Que pedantismo, que erudição falsa, que inadequação à nossa realidade. Ninguém fala assim. Enfim uma observação inteligente: ninguém fala assim, porque essas formas, e muitas outras que não estão nos livros, não se usam. Tornaram-se arcaicas, pertencem a um nível de linguagem culto formal, que se aceita, com dor nos ouvidos, em discursos, em sermões de igreja (e olhe lá!. Pelo que nossa liturgia e posturas na Igreja andam evoluindo, em breve a música religiosa será considerada blasfêmia...). São formas apenas aturadas, como se aturam trastes velhos pela casa, enquanto não sabemos onde os colocar. Isso significa que aquilo que os mais ingênuos julgam ser a maneira correta de falar, não passa de fórmula livresca, seca, sem vida. Mas não é, nem de longe, o que devemos empregar diariamente, muito menos na fala. Pois na língua se distinguem duas maneiras de registrar o pensamento: a fala, registro primeiro, e a escrita, registro segundo, isto é, registro da fala. Observando isso, podemos concluir que a escrita é que deve reproduzir a fala, e não vice-versa. Assim não é correto que devêssemos falar como se escreve, mas deveríamos, isso sim, escrever como se fala, o que é impossível por uma série de motivos, um dos quais o de ser a escrita um código determinado por decretos oficiais. Por isso, não é correto somente o que está "nos livros".
Mas há outros aspectos, como a linguagem ser um comportamento social do homem. Não se usa um calção em uma conferência, nem terno e gravata para ir à piscina (entre amigos), como não se fala de maneira descontraída em uma conferência(...) Na escrita, para aprendermos realmente a escrever, é necessário um treinamento intenso, pois o código é mais complicado, obedece a regras fixas e rígidas. Nadar se aprende nadando; guiar se aprende guiando; falar se aprende falando, e escrever se aprende escrevendo e lendo, para internalizar estruturas. O assunto linguagem é complexo demais para ser tratado num artigo, e todos os livros escritos a respeito ainda nos deixam saudavelmente curiosos e perplexos.
1º Para a autora usar expressões coloquiais (informais)é errado? Explique
2ª Produção textual: Após ler atentamente o texto, produza um pequeno texto reflexivo que deixe claro se falar errado é realmente errado em todas as ocasiões. Expresse as ideias que o texto de Lya Luft apresenta sobre o assunto. Dê também sua opinião. ( Mínimo 10 linhas)
Leia o texto de Lya Luft e depois faça o que se pede:
Todo mundo fala errado?
Lya Luft
Frequentemente se ouve alguém afirmar, desamparado, que "todo mundo fala errado". Se apenas observarmos superficialmente, poderemos achar que a afirmação está correta. É verdade: ninguém ou quase ninguém fala "certo". Talvez devêssemos então indagar o que é falar "certo". A maioria das respostas será que é "falar como está nas gramáticas", isto é: todo mundo deveria usar, com naturalidade e freqüência, as formas mais sofisticadas da chamada língua-padrão. Nesse caso, diríamos aos amigos, aos filhos, aos empregados coisas como:
- Maria, viste meu filho na escola?
- Não, Teresa, Vê-lo-ei amanhã somente.
Ou ainda:
- Poderias dizer-me aonde irás esta noite?
- Dir-te-ei unicamente quando tiver regressado.
E ainda coisas deliciosas, como:
- Que pensais da cultura dos nossos universitários?
- Não vos posso dar essa resposta, porque seria demasiado desanimadora.
Ora, dirão os meus leitores, que linguajar mais horrível. Que pedantismo, que erudição falsa, que inadequação à nossa realidade. Ninguém fala assim. Enfim uma observação inteligente: ninguém fala assim, porque essas formas, e muitas outras que não estão nos livros, não se usam. Tornaram-se arcaicas, pertencem a um nível de linguagem culto formal, que se aceita, com dor nos ouvidos, em discursos, em sermões de igreja (e olhe lá!. Pelo que nossa liturgia e posturas na Igreja andam evoluindo, em breve a música religiosa será considerada blasfêmia...). São formas apenas aturadas, como se aturam trastes velhos pela casa, enquanto não sabemos onde os colocar. Isso significa que aquilo que os mais ingênuos julgam ser a maneira correta de falar, não passa de fórmula livresca, seca, sem vida. Mas não é, nem de longe, o que devemos empregar diariamente, muito menos na fala. Pois na língua se distinguem duas maneiras de registrar o pensamento: a fala, registro primeiro, e a escrita, registro segundo, isto é, registro da fala. Observando isso, podemos concluir que a escrita é que deve reproduzir a fala, e não vice-versa. Assim não é correto que devêssemos falar como se escreve, mas deveríamos, isso sim, escrever como se fala, o que é impossível por uma série de motivos, um dos quais o de ser a escrita um código determinado por decretos oficiais. Por isso, não é correto somente o que está "nos livros".
Mas há outros aspectos, como a linguagem ser um comportamento social do homem. Não se usa um calção em uma conferência, nem terno e gravata para ir à piscina (entre amigos), como não se fala de maneira descontraída em uma conferência(...) Na escrita, para aprendermos realmente a escrever, é necessário um treinamento intenso, pois o código é mais complicado, obedece a regras fixas e rígidas. Nadar se aprende nadando; guiar se aprende guiando; falar se aprende falando, e escrever se aprende escrevendo e lendo, para internalizar estruturas. O assunto linguagem é complexo demais para ser tratado num artigo, e todos os livros escritos a respeito ainda nos deixam saudavelmente curiosos e perplexos.
1º Para a autora usar expressões coloquiais (informais)é errado? Explique
2ª Produção textual: Após ler atentamente o texto, produza um pequeno texto reflexivo que deixe claro se falar errado é realmente errado em todas as ocasiões. Expresse as ideias que o texto de Lya Luft apresenta sobre o assunto. Dê também sua opinião. ( Mínimo 10 linhas)
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